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quinta-feira, 28 de julho de 2011

A morte do "Eu não consigo"!



Esta história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos.



Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou: Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti.

Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".
"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."

"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números."

"Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."


Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer. "Não consigo fazer dez flexões." "Não consigo comer um biscoito só." A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos".


Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações. Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página. Alguns começaram outra.


Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora. Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram. E eu segui os alunos.


Logo à frente a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá. Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar. Iam enterrar seus "não consigo"! Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra. Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada.


Donna então proferiu louvores. "Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do ´não consigo´. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na casa branca. Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs ´eu consigo´, ´eu vou´ e ´eu vou imediatamente´.

Que ´não consigo´ possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém." Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição. A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.


Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa. Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo. A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano. Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz descanse em paz.


O aluno então se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase. Eu não era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela. Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série. Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto.


(Baseado em texto de Chick Moorman do livro Canja de Galinha para a alma Jack Canfield & Mark Victor Hansen, ed. Ediouro.)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Instrumento de Paz!


Uma sugestão para todos aqueles que já optaram (ou estão a fazê-lo agora) por cuidar de si mesmos e encontrarem o equilíbrio: o site música luz http://www.musicaluz.com.br/

Este site oferece um sistema de Meditação e Terapia Musical, uma rádio on-line e vários arquivos gratuitos para download.

De acordo com o criador do site Marcos Ribeiro Menezes: "Meditar musicalmente é algo bem mais profundo do que simplesmente escutar os sons musicais, é permitir que a Alma se manifeste e que a Voz Interior se revele ao coração e à mente, trazendo respostas para nossas perguntas e anseios."

Aproveitem e fiquem em paz!!!

domingo, 17 de julho de 2011

Viagem Medieval - história e arte!


Vale a pena dedicar um pouco do nosso tempo em conhecer este belo evento e enriquecer-se de cultura, arte e história.

Período: 28 de Julho a 7 de Agosto 2011

Ver programa do evento em:
http://www.viagemmedieval.com/programa/programa_VM2011.pdf

A Viagem Medieval (VM) é o maior evento de recriação histórica medieval do país. Realiza-se, anualmente, durante dez dias consecutivos, no centro histórico da cidade de Santa Maria da Feira.

Com características únicas no país, este projecto diferencia-se pelo rigor histórico, dimensão (espacial e temporal) e envolvimento da população e associativismo local, reforçando uma vasta equipa de mais de mil pessoas de diversas áreas, das quais 250 em regime de voluntariado.

Centrada na recriação de episódios e acontecimentos que marcaram a história local e nacional da Idade Média, a VM começou por realizar-se no Castelo, mas rapidamente, se expandiu para todo o centro histórico e zona envolvente, ocupando actualmente uma área de 40 hectares.

Recentemente, a VM foi distinguida com uma menção honrosa na terceira edição dos Prémios Turismo de Portugal, na categoria de "Animação".

local:
centro histórico e comercial de Santa Maria da Feira

Bela reflexão para pais...

O Pai Esquece (W. Livingstone Larned). Excelente reflexão para pais, tios, professores...

Ouve filho: vou dizer -te isto enquanto dormes, com uma mãozinha debaixo da bochecha e os caracois loiros colados à tua testa húmida. Entrei no teu quarto sorrateiramente. Há uns minutos, estava a ler o jornal no escritório, e de repente senti uma onda avassaladora de remorsos. Foi com um sentimento de culpa que me aproximei da tua cama.

Estas são as coisas em que fiquei a pensar, filho: fui ríspido contigo.Ralhei - te quando estavas a vestir-te para a escola porque não tinhas lavado muito bem a cara. Ralhei-te porque não tinhas os sapatos limpos. Zanguei-me quando atiraste algumas coisas para o chão.

Ao pequeno-almoço descobri mais falhas. Entornaste as coisas.
Engoliste a comida sem mastigar. Puseste os cotovelos na mesa.
Barraste o pão com demasiada manteiga. E quando te afastaste para ir brincar, e eu me dirigi para o comboio, viraste-te e acenaste com a maão, dizendo: " Adeus pai!", e eu franzi o sobrolho e respondi: "Endireita as costas."

Depois tudo recomeçou ao fim da tarde. Fui para a rua vigiar-te, quando estavas de joelhos a jogar ao berlinde. Tinhas as meias rotas. Humilhei-te à frente dos teus amigos, levando-te para casa à minha frente. As meias são caras e se tivesses de as comprar serias mais cuidadoso. Imagina isto, filho, dito por um pai!

Lembras-te quando eu, mais tarde, estava no escritório a ler, e tu entraste timidamente, com um olhar magoado? Quando olhei por cima do jornal, incomodado pela interrupção, ficaste hesitante no umbral da porta. " O que queres? ", lancei.

Não disseste nada, mas correste para mim impulsivamente e atiraste os braços à volta do meu pescoço e deste-me beijos, com os bracitos a apertarem-me com o amor que Deus fez brilhar no teu coração, e que mesmo a minha falta de atenção não conseguiu fazer esmorecer. E depois correste escadas acima.

Bem, filho, pouco depois o jornal escorregou das minhas mãos e senti-me terrivelmente mal. Como é que entrei nesta rotina?
A rotina de apontar falhas, reprimendas - era a minha recompensa por seres uma criança. Não deixei de te amar, mas tinha expectativas demasiado elevadas para a tua infãncia.
Estava a avaliar-te pela medida da minha idade.
E havia tanta coisa boa, perfeita e autêntica no teu carácter.

O teu pequeno coração era tão grande quanto a alvorada que se levanta por detrás de enormes montanhas. Demonstraste-o com o impulso espontâneo de vires despedir te antes de ires dormir.

Nada mais interessa, filho. Vim para a tua cabeceira no escuro, e ajoeilhei-me perto de ti, envergonhado!
É uma tentativa fraca de expiação: sei que não perceberias estas coisas se as dissesse durante o dia. Mas amanhã vou ser um verdadeiro pai! Vou ser o teu companheiro, sofrer quando sofreres, rir quando ris. Vou morder a língua quando tiver palavras impacientes. Vou repetir para mim mesmo, como num ritual: " É apenas um rapaz, um rapazinho!"

Receio bem ter-te olhado como um homem. Mas quando te vejo agora, filho, enrolado e sereno na tua caminha, vejo que ainda és um bebé. Ainda ontem estavas ao colo da tua mãe, com a cabeça no seu ombro. Pedi-te demasiado.