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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma visão interessante!!!





Uma forma dinâmica de informar sobre o Coaching!!!
Para o pessoal da formação - Key - um momento relax e instrutivo!!!
Até mais!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Vamos Brincar?

Muitos pais preocupam-se em comprar grandes prendas ou fazer grandes passeios. Mas, na realidade, a criança gosta de companhia para brincar e os pais não têm tempo para isso, devido aos compromissos profissionais.

Fica então uma sugestão: reserve um tempo para brincar e jogar com seu filho e para redescobrir a criança que há em si!

Temos a certeza de que todos vão divertir-se e vivenciar um dia especial! Mas lembre-se, não é para reproduzir o que a criança faz diariamente, ou seja, televisão, vídeojogos, etc. Pelo contrário, saia de casa, vá para o jardim, o parque, use a imaginação e relembre os jogos da sua infância. Adapte-os à realidade do seu filho.

A Terapia do Riso e o Yoga do Riso também são excelentes recursos para brincar, gargalhar e estar próximo de quem se ama. Preparados?

O Jogo tem o maravilhoso poder de aguçar a criatividade, trabalhar emoções, o racicínio, a resolução de conflitos e problemas, a comunicação e as relações entre as pessoas de forma positiva. Através da brincadeira, a criança tem a oportunidade de compreender o mundo que a rodeia, experimentar papéis sociais (o “faz de conta”), aprender regras e limites, conhecer as consequências positivas ou negativas das suas acções (ganhar, perder), além de criar ou estreitar os laços de amor, carinho e amizade.

Não se preocupe se o tempo que tem para brincar com os miúdos é pouco. O importante é a qualidade e não a quantidade.

ArtEducação: educar para valores!

Vivemos num mundo de conflitos. A nossa sociedade está fundada sobre uma cisão básica entre o sentir e o pensar, entre a razão e as emoções. A primazia da razão apresenta-se ainda nos nossos dias com feições diversas, mas de forma evidente na educação que privilegia o saber científico e a preparação profissional como meio de alcançar somente as vantagens económicas, o poder, o “status”, cultivando o individualismo.

De acordo com Mesquita (2003) o momento conturbado que presenciamos é sintoma de uma sociedade que não criou apreço pelos valores e acabou por formar adultos sem referenciais de cidadania e de respeito pelo próximo. Educar para valores, segundo o autor, é mais do que simplesmente falar e conceituar os valores de forma expositiva. A verdadeira educação para valores é aquela que cria espaços e condições para que o educando possa experimentar, identificar e incorporar os valores positivos ao seu modo de ver, viver e conviver.

Neste sentido, faz-se necessário repensar a maneira de educar as crianças e os jovens, modificando a educação pautada na transmissão de conhecimentos apenas racionais, na obtenção de notas e diplomas para a formação de pessoas conscientes da realidade em que vivem sendo críticas e comprometidas com uma acção transformadora visando uma humanidade melhor.

Mesmo vivendo numa época de mudanças aceleradas em todos os campos, tecnológico, moral e político, os jovens estão à procura de elementos e experiências que os ajudem a encontrar o sentido da própria existência e a construir um projecto de vida. A arte (artes visuais e plásticas, a música, o teatro, a dança, entre outros) surge na formação de crianças e jovens como um instrumento de desenvolvimento de suas habilidades intelectuais, criativas e sociais e como forma de expressão e ressignificação (dar novo significado a) de sentimentos e emoções.
A Arte é uma manifestação humana ancestral, um modo singular de conhecimento, de interpretação e intervenção, na realidade, que não se deixa substituir por nenhum outro (Barbosa e Sales, 1990). Experiência fundamental de liberdade de expressão, de memória e desenvolvimento da cultura, a produção artística tem a peculiaridade de transcender o tempo histórico, por meio de transgressões e rupturas, de projecções e criações imaginárias. Assim, a Arte é profundamente humanizadora, até mesmo quando devolve ao ser humano imagens de sua própria desumanização.

Para Duarte (2003) a finalidade da Arte-Educação é o de desenvolver uma atitude mais harmoniosa e equilibrada perante o mundo em que os sentimentos, a imaginação e a razão se integrem de forma a que o educando, através do contacto, da análise e da experiência com as diversas modalidades de expressão artística, elabore seus próprios sentidos em relação ao mundo à sua volta.

Segundo Torres, Coelho e Silva (2003), no processo de ensino-aprendizagem de Arte, o jovem deverá ter a oportunidade de:

■conviver com as diversas formas de Arte e com as diversas linguagens artísticas (música, artes plásticas e visuais, artes cênicas, dança…);
■experimentar a expressão de emoções, sentimentos e ideias pessoais por meio das diversas linguagens oferecidas pela arte;
■ampliar a percepção, a imaginação e a capacidade de expressão criativa;
■descobrir e aprimorar suas potencialidades em Arte;
■valorizar a Arte como forma de crescimento pessoal, como experiência lúdica e humanizadora;
■resgatar o saber artístico acumulado pela humanidade e expresso na produção artística dos diversos estilos e períodos da história da Arte;
■valorizar a Arte como forma de conhecimento, interpretação e transformação da realidade e reconhecer a transcendência da Arte como linguagem universal.

A expressão artística é um canal para confrontar e organizar concretamente as emoções e o pensamento. O pensar é um processo múltiplo e alternante e não é constituído exclusivamente pela palavra. Os procedimentos cognitivos inerentes a uma actividade artística não são, nem mais nem menos, importantes do que aqueles desenvolvidos numa actividade científica. Só é possível ao ser humano acumular conhecimentos graças à sua faculdade de simbolizar e a actividade artística é importante por estar directamente ligada à função simbólica.

O cultivo da criatividade é outro benefício da arte. Entende-se por criatividade “o processo de identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados.” O jovem criativo reflecte sobre si mesmo e sobre o mundo e age de forma a encontrar novas soluções para os desafios tornando-se protagonista de sua própria história.

Os educadores, pais e terapeutas devem ter o compromisso de mediar as experiências dos adolescentes nas actividades artísticas, para que eles possam vivenciar, eleger e incorporar valores positivos e éticos ao seu modo de viver e conviver.

Deste modo, poderemos acreditar na educação como fonte de transformações positivas para as futuras gerações. Depende de mim, de si e de todos nós!

Fonte:

BARBOSA, A.M, SALES, H.M. (org). (1990) O ensino da Arte e sua História. São Paulo: MAC/USP.

DUARTE, J. F.(2003). Porque Arte-Educação. São Paulo, Campinas: Editora Papirus.

MESQUITA, M.F.N.(2003). Valores Humanos na Educação: uma nova prática na sala de aula. São Paulo: Editora Gente.

TORRES, C. C, COELHO, M. M. I, SILVA, S. E.M.(2003) Manual do Professor- Arte. Rede Pitágoras: Belo Horizonte: Editora Universidade.


A Criança tem stress?

Os adultos passam a vida a dizer o quanto estão stressados. Que precisam mudar de estilo de vida e amenizar o ritmo das actividades quotidianas. Já paramos para pensar que as crianças podem também sofrer de stress? Antes de enrugar a testa e achar que o stress só acontece com adultos leia com atenção este artigo.

O stress tem-se tornado, nas últimas décadas, um dos temas mais populares de pesquisa na área da saúde mental. Entretanto, crenças que postulam a inexistência de stress em crianças, entre outros mitos, permanecem, ainda hoje, cristalizadas no senso comum. O stress pode apresentar-se na infância independentemente da classe e meio sócio-cultural ao qual a criança pertença.

O stress infantil, que não difere do adulto, pode ser definido como uma reacção do organismo através de alterações físicas e emocionais que ocorrem na vida da criança quando esta se depara com situações que a amedrontam, excitam, confundem, ou, que até, a fazem extremamente feliz. Qualquer situação que desperte uma emoção forte, boa ou má, que exija mudanças no modo de agir, pode ser considerada como um elemento stressante ou fonte geradora de stress. A reacção do organismo a situações que despertam algum tipo de tensão é uma consequência inevitável do processo de vida/crescimento e está presente desde o nascimento.

Quando a criança consegue utilizar estratégias de enfrentamento1 para restabelecer a homeostase, o stress é diminuído e o seu equilíbrio interno volta ao normal (stress positivo ou eustress). Por outro lado, se a tentativa de restabelecer o equilíbrio não for bem-sucedida devido a estratégias equivocadas, a criança começa, então, a adoecer (stress negativo ou distress)2. Neste caso, podem surgir problemas graves de saúde, de comportamento e dificuldades de relacionamento causando, consequentemente, distúrbios de atenção e concentração, dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar.

Mas, então, surge a questão: o que pode desencadear stress?

Primeiro é necessário esclarecer que tudo depende da avaliação que fazemos das situações que nos acontecem. Não é só o facto em si que gera stress mas, principalmente, a forma como o avaliamos entre positivo ou negativo. Por exemplo, o que para uma pessoa pode ser um evento devastador para outra pode ser considerado uma oportunidade de crescimento e aprendizagem.

As fontes geradoras de stress infantil podem ser divididas em externas e internas. As primeiras dizem respeito aos eventos que ocorrem na vida da criança e que ultrapassam a sua capacidade de adaptação. Já as segundas referem-se às características de personalidade, pensamentos e atitudes da criança frente aos momentos experienciados. Neste último caso, o stress pode ser criado pela própria maneira de perceber a si mesmo e ao mundo em redor.

Fontes Externas:

-Mudanças Constantes – casa, escola, país;-Actividades em excesso;
-Brigas e/ou separação dos pais;
-A Escola: ambiente físico desadequado, a conduta do professor, as formas de avaliação, a mudança de ciclos, a repetência;
-Morte na família;
-Exigência e/ou rejeição de colegas;
-Disciplina confusa – quando não há uma definição clara dos comportamentos que são ou não aceitáveis;
-Hospitalização e doenças;
-Nascimento de irmão;

Fontes Internas:

-Timidez – a criança tímida tende a isolar-se, fugir ou evitar certas situações cotidianas, “complexo de inferioridade”;
-Ansiedade – agitação, irritabilidade excessiva, intranqüilidade e medo de que algo ruim aconteça ameaçando-lhe a própria segurança;
-Castigos Divinos – medo das crianças de serem punidas por Deus;
-Formação das crenças irracionais – crenças irracionais são uma maneira distorcida e disfuncional de julgar as situações e estão ligadas a uma tendência particular de julgar negativamente a si mesmo, o mundo e as pessoas. Tais crenças constroem-se a partir do meio familiar, escolar, religioso, bem como da cultura em que a criança está inserida.

No quadro a seguir serão apresentados os sintomas mais frequentes relacionados ao stress infantil excessivo:




Pesquisadores de referência sobre o assunto apontam que a negação de pais e profissionais acerca da existência do stress infantil origina, cada vez mais, o agravamento dos problemas e sintomas de muitas crianças, na medida em que elas são privadas de tratamento.

Um estudo realizado pela psicóloga Eveline Cunha (2000) com 100 crianças do 2º ano de escolas públicas e privadas, de Juiz de Fora, Brasil, com idades entre 7 e 9 anos evidenciou através da Escala de Stress Infantil – ESI (Lipp e Lucarelli, 1998), que 25 crianças apresentavam médio e alto nível de stress. Baixo índice para as estatísticas no geral mas muito significativo para as 25 crianças e suas famílias que vivenciavam o problema sem o devido diagnóstico e orientação.

O psicólogo tem um importante papel neste contexto para auxiliar as crianças, os pais e os professores a identificar e a lidar com os agentes stressores de maneira a reduzir seus efeitos negativos, assim como, para propor estratégias preventivas.
Nas próximas semanas falaremos mais detalhadamente sobre algumas causas de stress infantil e as estratégias de como lidar com o stress.

Fonte:

■CARVALHO, E. (2000) Stress Infantil e Escolaridade: um estudo em escolas públicas e particulares de Juiz de fora” (bolsista do VII Programa de Bolsas de Conclusão de Curso de Graduação – BCCG/ UFJF) Universidade Federal de Juiz de Fora.
■FRANÇA, A C. & RODRIGUES, A .L. (1999) Stress e Trabalho: uma abordagem Psicossomática. São Paulo: Atlas.
■LIPP, M. (org). (1999) O Stress está dentro de você. São Paulo: Contexto.
■LIPP, M.E.N & LUCARELLI, M. D.M. (1998) Escala de Stress Infantil. São Paulo: Casa do Psicólogo.
■TANGANELLI, M.S.L. & LIPP, M.E.N. (1998) Sintomas de stress na rede pública de ensino. Estudos de Psicologia. São Paulo, vol.15, nº 3, p:17-27.
1 Enfrentamento: conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessiva ou acima de suas possibilidades (França e Rodrigues 1999).

2 Tanganelli e Lipp,1998

A lição do sorriso em todas as idades!


Ser criança é descobrir um mundo cheio de informações, emoções, tons e sons… Chegar à 3ª idade é quase voltar ao início, é redescobrir todo este universo mágico, com um corpo um tanto mais cansado, é verdade, mas com muitas histórias e experiências para contar.
Unir crianças e idosos para brincar, rir e conversar é de facto um momento especial e gratificante para todos.

No passado dia 29 de Maio, um grupo de crianças e jovens (Messe de Amor) interessados em doar o seu tempo e carinho ao próximo e em conhecer outras realidades, se propuseram a visitar (já pela 3ª vez) o Lar de Idosos do Centro Cultural e Social de Santo Adrião em Braga. Nesta visita realizaram, ao meu lado, uma sessão de Yoga do Riso com muita energia e alegria. As gargalhadas foram intensas e as palmas estavam em bom som.

Observamos que não houve diferença entre a força dos miúdos e o entusiasmo dos mais velhos, mesmo estando estes em cadeiras de rodas ou impossibilitados de andar. Estávamos todos em sintonia partilhando o melhor de cada um: o sorriso e o abraço!!!



Vale destacar o grande empenho dos funcionários do Lar para tornar a vida dos internos um tanto mais colorida e saudável.

Agradecemos à todos do Lar pela acolhida e pela oportunidade que nos deram de dar significado positivo às nossas vidas!