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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Não há um único caminho certo...


(...) Você declara, com falsa certeza, que só existe um caminho certo e nenhum mais, e quando não consegue impor este “único caminho certo”, quando não consegue realizá-lo, interna ou externamente, a raiva, às vezes impedida de se manifestar, se disfarça numa espécie de raiva justa, ou seja, uma raiva racionalizada, por não ter conseguido realizar da única maneira que se acredita possível o supostamente “perfeito”.

Você poderá perceber que esta máscara, na realidade, o está limitando, porque você limitou a realidade a um espaço tão reduzido que corre o risco de não poder conhecer outros aspectos dessa Única Realidade de milhares de faces e nuances e de milhares de paradoxos. O mundo, para você, é tão reduzido e compartimentado que termina deixando muitas coisas importantes de fora. Você pode ampliar esse mundo. Nessa ordem autoimposta em que nada parece ter alternativas ou nuances, falta a compreensão de uma velha e sábia Lei Hermética que você poderá lembrar cada vez que seus caminhos, meios e esquemas de vida pareçam ser os Únicos Possíveis. Essa Lei diz:

“Todas as verdades são semiverdades; todos os paradoxos são reconciliáveis.”

Nada é perfeito quando sujeito à manifestação existencial, porém nada é absolutamente imperfeito e tudo pode ser aperfeiçoado.

Ao se dar conta de que essa Unidade da qual sua máscara é um fraco e limitado reflexo está presente Em Todas as Coisas e não somente em algumas, quando percebe que essa Unidade pode assumir muitos rostos, quando o Perfeito se compreende como uma dinâmica sem os limites de seu “território”, quando o Perfeito pode ser enxergado nos
outros modos de expressão da realidade, em outros modos e maneiras de ver, fazer, sentir e viver, então a Serenidade, o “Ser na Unidade” surge e começa a substituir a Raiva da sua rígida máscara. O mundo se amplia, as possibilidades se multiplicam. Agora, tudo se torna possível. Tudo se torna dinâmico, cheio de nuances e possibilidades insuspeitáveis (...)

A serenidade produz o equilíbrio, a equanimidade e a humildade necessários para a grande reconciliação dos opostos.

Cultivar a tolerância, a esperança... não colocar todas as coisas dentro de um formato.
Deixar as coisas e as pessoas serem como são, sem querer mudar nada e ninguém. Tentar ver o outro lado da questão – em todas as questões – e ter a certeza que ‘o frio pode ser quente’ num outro nível...

“Sê como o Oceano, que recebe todos os rios e torrentes. A poderosa serenidade do mar permanece inalterável, sem senti-los...”

(fragmento do livro Eneagrama - um caminho para seu sucesso pessoal e profissional. Khristian Paterhan Condes)
Enneagram Coaching 360º

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