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domingo, 23 de janeiro de 2011

Actividade Física: grande auxílio para superar a depressão




A actividade física regular e moderada pode ser decisiva para sair de uma depressão grave, conclui um estudo coordenado por Jorge Mota Pereira, doutorando em Psicologia na Universidade do Minho (UMinho) e psiquiatra no Hospital de Magalhães Lemos, no Porto.


O trabalho, que tem como orientador de doutoramento Jorge Silvério, da Escola de Psicologia da UMinho, intitula-se «Mexa-se! Pela sua depressão» e venceu recentemente o primeiro prémio entre os 206 posters apresentados no VI Congresso Nacional de Psiquiatria da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental. A pesquisa envolveu 33 doentes da consulta externa de psiquiatria do Hospital de Magalhães Lemos, todos sob medicação. Propôs-se a 23 deles a prática de 30 a 45 minutos de caminhada diária, durante três meses; constatou-se que cinco deles ficaram curados (21 por cento, “uma taxa de remissão excelente”) e outros quatro sentiram-se “muito melhor”.


Aliás, três estavam de “baixa" e voltaram ao emprego. Os pacientes “foram sempre seguidos pelos técnicos” ao longo do programa, com diversas explicações, envio de SMS, estratégias de memória e até a monitorização de todos os movimentos através de um acelerómetro, que só era retirado na hora de dormir.


Os investigadores notam que o grupo dos dez doentes apenas medicados alcançou resultados inferiores. A situação também se justifica pelo facto da actividade física produzir químicos cerebrais como a endorfina, que melhora o sistema imunológico e dá sensação de bem-estar.


O estudo envolveu Jorge Mota Pereira; o seu orientador Jorge Silvério, da UMinho; o co-orientador José Carlos Ribeiro, da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto; e, no Hospital de Magalhães Lemos, o assistente graduado Serafim Carvalho, o enfermeiro José João Silva, a psicóloga clínica Mariana Soares, a professora de educação física Sónia Granja e o director do serviço de Reabilitação Psicossocial, Joaquim Ramos.


Grandes avanços nas pesquisas. Toda actividade física (caminhada, dança, desporto) é poderoso instrumento em parceria com a Terapia e a medicação (quando necessária).

sábado, 22 de janeiro de 2011

Congresso Saúde e Qualidade de Vida - Escola Superior Enfermagem.


V Congresso Saúde e Qualidade de Vida

10 e 11 de Fevereiro de 2011
Cursos Pré-Congresso 8 e 9 de Fevereiro de 2011
Inscrições e informações em Portal ESEP > Eventos >

Bons temas: Resiliência, Biodanza, envelhecimento, cuidador, bioética e espiritualidade e muito mais!!!

A importância de dizer: EU TE AMO


Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor.
Há pouco tempo decidi sair com outra mulher. Na realidade, foi idéia da minha esposa.

- Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de surpresa. A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher.
- Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.
- Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.


A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.


Essa noite a convidei para jantar e ir ao cinema.
- O que é que você tem? Você está bem? - perguntou-me ela, após o convite. (Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite,ou um convite surpresa é indício de más notícias.)
- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo! - Respondi a ela.
- Só nós dois. O que acha?
Ela refletiu por um momento.
- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.


Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro.
E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas. Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.
- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e elas ficaram muito impressionadas. - comentou enquanto subia no carro.

Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante. Minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu. Seus olhos só enxergavam grandes figuras.
Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente. Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.
- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno - disse-me.
- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.
Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro. Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.
- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite – disse minha mãe quando a levei para casa.
E eu concordei.
- Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei aquela noite.
- Muito agradável. Muito mais do que imaginei.


Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada. Depois de algum tempo recebi um envelope com cópia de um cheque do restaurante de onde havíamos jantado minha mãe e eu, e uma nota que dizia:
"O jantar que teríamos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa. Jamais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo".
Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "EU TE AMO" e de dar aos nossos entes queridos o espaço que merecem.



Autor desconhecido

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Milho Bom


Um fazendeiro ganhava todos os prémios dos concursos de Milhos. Joaquim, jornalista entrevistou-o e descobriu que ele compartilhava as suas sementes de milho com os vizinhos. Curioso perguntou:

- Como compartilha as suas melhores sementes de milho com seus vizinhos se está a competir com eles?

- Por que? Não sabes ? O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. Para continuar a cultivar milho bom tenho que ajudar meu vizinhos a cultivarem milho bom.

fonte: http://contoseparabolas.no.sapo.pt/02contos/mentespositivas.htm
Que maravilha! Se cultivo o melhor em mim e partilho "a melhor parte" com o outro para que ele seja, também, cada vez melhor, naturalmente, recebo "o melhor" do meio em que vivo. Aí está o poder de modificar a nossa vida e o ambiente em que vivemos.
Cultivemos as boas palavras, a paciência, a escuta activa, a empatia e ofereçamos à todos aqueles que nos rodeiam. Com certeza, o retorno será semelhante.