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sábado, 24 de abril de 2010

DIA DO VOLUNTÁRIO U.PORTO - 28 DE ABRIL DE 2010


Repassando o convite!!!! Vale a pena presenciar....




Exm.os Senhores,

A Comissão de Voluntariado da U.Porto tem a honra de convidar V. Exa para participar nas actividades do Dia do Voluntário da U.Porto, a ter lugar no próximo dia 28 de Abril, às 9h45, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto.

Esta iniciativa pretende sensibilizar toda a comunidade académica, principalmente os estudantes, para a importância do voluntariado, promover a reflexão sobre as possíveis áreas de intervenção neste domínio, envolver as diversas organizações de voluntariado e reconhecer publicamente o papel exemplar de alguns voluntários em diferentes áreas da sua intervenção.

O Programa do Dia do Voluntário da Universidade do Porto inclui vários Workshops simultâneos sobre distintas áreas, a apresentação da nova Plataforma de Gestão de Voluntariado, a entrega do prémio ao vencedor do concurso "Logótipo do Voluntariado da U.Porto" e ainda, para finalizar, a cerimónia de distinção e reconhecimento de alguns dos estudantes voluntários que mais se destacaram no ano passado.

A U.Porto reconhece e valoriza o voluntariado enquanto actividade inerente ao exercício da cidadania plena e enquanto dever de responsabilidade social, como forma de colaboração na construção de uma sociedade mais justa, mais humana e mais solidária.

Na expectativa de poder contar com a presença de V. Exa., apresento os melhores cumprimentos.

A Coordenadora da Comissão de Voluntariado da U.Porto

Maria de Lurdes Correia Fernandes

Vice-Reitora

Inauguração da Escola do Riso, explosão de gargalhadas pela paz!




A inauguração das instalações oficiais da Escola do Riso aconteceu no dia 18 de abril de 2010 na Quinta do Sol, em Framilo, Lousã, com muita alegria, entusiasmo e uma certeza: espalhar cada vez mais o riso e o bem-estar à todas as pessoas gerando equilíbrio.


A Escola do Riso é um projecto de Joanne Gribler, mais conhecida por Ana Banana, e de Jörg Helms, que nos últimos anos têm difundido o yoga do riso em Portugal, percorrendo o país de Norte a Sul para formarem líderes do riso. «É mesmo a realização de um sonho», contou Jorg, entusiasmado com a inauguração da escola, explicando que as instalações funcionarão como Quinta Pedagógica da Conservação da Alegria e como Centro Cultural, uma vez que contarão com oficinas diversas.

Para inaugurar a escola o mais apropriado foi começar com a formação de Lìderes de yoga do riso nas novas instalações. A formação começou no sábado e durou três dias, sendo que, no domingo, os formandos tiveram a oportunidade de demonstrar, durante a inauguração pública, o que aprenderam na formação. Na segunda-feira, realizaram uma demonstração final, em um infantário, um lar de idosos e em uma agência bancária da cidade de Lousã.

Uma sessão de yoga do riso consiste numa actividade lúdica onde se intercalam exercícios de respiração e alongamentos yoga com exercícios de riso. É uma actividade de catarse colectiva através do riso, dinamizada por um líder. Na realidade, é uma ginástica da gargalhada com consequências também terapêuticas. Foi desenvolvida pelo médico indiano Dr. Madan Kataria e sua esposa Madhuri Kataria.

Estar presente na inauguração da Escola do Riso e assistir, naquele momento histório, o nascimento (natural) do “bebé”, já designado a espalhar sorrisos e alegrias, foi realmente uma emoção ”fabulástica”!

Envolvidos neste ideal, o Saber e Sorrir renova a sua missão de contagiar as pessoas e toda a humanidade com muitos sorrisos que acabem por transformar o mundo em uma casa de paz!



Você está disposto a juntar-se à nós?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Suicidio e Resiliência

Estávamos a espera de um amigo, quando este nos liga e diz: “Um rapaz que mora no meu prédio jogou-se da janela de seu apartamento e caiu em frente da garagem. Estava quase a sair e agora estou diante desta cena horrível e não posso sair de casa. Só fiquei a imaginar a dor de seus pais. E eu, com um bebe em casa, fiquei a pensar no futuro de meu filho”.

Casos como este acontecem com muita frequência em Portugal. Estudos realizados pela Sociedade Portuguesa de Suicidologia indicam que a segunda maior causa de morte entre os adolescentes é o suicídio, sendo a primeira causa os acidentes de viação. “A idade com que as pessoas se suicidam tem vindo progressivamente a decrescer”, existindo “em idades mais precoces, como na infância”, sublinhou Maria Manuela Correia da direção do Núcleo de Estudos do Suicídio (NES) do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria, em Lisboa (fonte: sapo on line, 13 de Março de 2010, 10:35)

Estas estatísticas fazem com que nós: pais, educadores, psicólogos e a comunidade em geral, paremos para reflectir.

O que está a acontecer com nossas crianças e jovens? O que está a ocorrer no seio das famílias? O que está a passar na comunidade e sociedade em que estes jovens estão inseridos?

Existem uma série de reflexões a fazer que não se esgotarão neste artigo. Mas vejamos alguns aspectos.

As causas que levam ao suicídio podem ser múltiplas. No caso do rapaz, que se suicidou atirando-se da janela do prédio do nosso amigo, a causa apontada foi o fracasso escolar e a não possibilidade de conquistar a tão sonhada vaga na universidade; para outros jovens é a pressão na escola – como o Bullying, ou seja, os actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou “valentão”) ou grupo de indivíduos com o objectivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender, história tão falada ultimamente nos telejornais; já para outros adolescentes as perdas amorosas e a briga com os namorados/as são momentos insuportáveis e já para outros é a desestruturação familiar, a quebra de vínculos, a falta de amor que impulsiona a acção de tirar a própria vida.

Mas, em todos os casos, é preciso avaliar: o que falta no conjunto dos elementos sociais (família, escola, sociedade) que não desenvolvem, ensinam, orientam, estratégias capazes de fazerem estes jovens superarem as frustrações naturais da idade e da vida?

Podemos dizer que há falta de uma disciplina importante na “vida escolar” e na “escola da vida”: a resiliência. Preocupamo-nos em dar o melhor aos filhos, as melhores condições de estudo, de casa, de roupas, os melhores telemóveis… cobramos e exigimos implacavelmente todo o esforço realizado em nome deles. Queremos as melhores notas, o melhor comportamento, o melhor feitio mas esquecemo-nos de fornecer-lhes os alicerces básicos para esta construção: amor, carinho e uma boa dose de exemplo. Sim, exemplo de paciência, de resiliência diante das dificuldades da vida.

Muitos jovens preferem a morte por não encontrarem mecanismos que façam superar os problemas do dia-a-dia. Foram orientadas a acreditarem que precisam ser perfeitos, ou que a vida sem alguém não faz sentido ou que não é possível reagir diante de uma ameaça, de uma violência.

Por isso, propomos aulas teóricas e práticas de resiliência!
A resiliência é a “Capacidade profunda para a superação de crise em situações adversas, estando presente em indivíduos, comunidades e instituições” (Nunes, 2007).

O ser resiliente possui um olhar positivo sobre a adversidade e desenvolve características como:

■Iniciativa (acção) – não espera que os problemas se resolvam do nada. Age procurando mudança e melhoria;
■Perseverança – constância nas acções – não desiste com facilidade;
■Coragem - Firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses, os sofrimentos. Procura não se deixar abater;
■Encorajamento – incentiva a si mesmo e os outros para ir em frente;
■Esperança – encontrar os meios para atingir os objectivos, crença de que tudo acabará por correr bem;
■Fé - Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro;
■Optimismo - Acreditar que os infortúnios são passageiros e que tudo resultará da melhor maneira possível;
■Sentido de vida ou objectivo de vida – O que quero para a minha vida? Aonde pretendo chegar? O que me faz feliz? Confrontar o que é possível e aceitar o que não pode ser mudado;
■Estabelece relações de apoio e colaboração com outras pessoas.

De acordo com estudos realizados por Seligmam (2005) para se conseguir o bem-estar e a felicidade é necessário perceber como as pessoas interpretam os momentos de crise e como passam por eles. Pessoas não resilientes adoecem e deprimem-se com mais frequência, têm maior probabilidade de cometer suicídios e não encontram o bem-estar desejado por não encontrarem estratégias eficientes para superarem os problemas naturais da vida, deixando-se levar pelo pessimismo, ou seja:

■Pela tendência em acreditar que as vicissitudes são irremovíveis, que minam todas as nossas actividades e
■Pelos sentimentos de impotência e incapacidade que geram desespero;

Por isso está mais do que na hora de investirmos no desenvolvimento de nossas capacidades de superação e de optimismo diante da vida. Valorizá-la e usufruir do melhor que ela nos tem a oferecer. Vamos construir um mundo mais resiliente?

Fonte:



Seligman, M. (2005) APRENDA A SER OPTIMISTA. Tradu�o de Alberto Lopes.

sapo on line, 13 de Mar�o de 2010