A Arte de Bem Viver!
Tradutor
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã..
Acreditar no sonho que se tem!
Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo! Quem acredita sempre alcança...
Grande música de 14 Bis cantada por Renato Russo!
Vale a pena ouvir e meditar!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Uma visão interessante!!!
Uma forma dinâmica de informar sobre o Coaching!!!
Para o pessoal da formação - Key - um momento relax e instrutivo!!!
Até mais!!!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Vamos Brincar?

Fica então uma sugestão: reserve um tempo para brincar e jogar com seu filho e para redescobrir a criança que há em si!
Temos a certeza de que todos vão divertir-se e vivenciar um dia especial! Mas lembre-se, não é para reproduzir o que a criança faz diariamente, ou seja, televisão, vídeojogos, etc. Pelo contrário, saia de casa, vá para o jardim, o parque, use a imaginação e relembre os jogos da sua infância. Adapte-os à realidade do seu filho.
A Terapia do Riso e o Yoga do Riso também são excelentes recursos para brincar, gargalhar e estar próximo de quem se ama. Preparados?
O Jogo tem o maravilhoso poder de aguçar a criatividade, trabalhar emoções, o racicínio, a resolução de conflitos e problemas, a comunicação e as relações entre as pessoas de forma positiva. Através da brincadeira, a criança tem a oportunidade de compreender o mundo que a rodeia, experimentar papéis sociais (o “faz de conta”), aprender regras e limites, conhecer as consequências positivas ou negativas das suas acções (ganhar, perder), além de criar ou estreitar os laços de amor, carinho e amizade.
Não se preocupe se o tempo que tem para brincar com os miúdos é pouco. O importante é a qualidade e não a quantidade.
ArtEducação: educar para valores!

De acordo com Mesquita (2003) o momento conturbado que presenciamos é sintoma de uma sociedade que não criou apreço pelos valores e acabou por formar adultos sem referenciais de cidadania e de respeito pelo próximo. Educar para valores, segundo o autor, é mais do que simplesmente falar e conceituar os valores de forma expositiva. A verdadeira educação para valores é aquela que cria espaços e condições para que o educando possa experimentar, identificar e incorporar os valores positivos ao seu modo de ver, viver e conviver.
Neste sentido, faz-se necessário repensar a maneira de educar as crianças e os jovens, modificando a educação pautada na transmissão de conhecimentos apenas racionais, na obtenção de notas e diplomas para a formação de pessoas conscientes da realidade em que vivem sendo críticas e comprometidas com uma acção transformadora visando uma humanidade melhor.
Mesmo vivendo numa época de mudanças aceleradas em todos os campos, tecnológico, moral e político, os jovens estão à procura de elementos e experiências que os ajudem a encontrar o sentido da própria existência e a construir um projecto de vida. A arte (artes visuais e plásticas, a música, o teatro, a dança, entre outros) surge na formação de crianças e jovens como um instrumento de desenvolvimento de suas habilidades intelectuais, criativas e sociais e como forma de expressão e ressignificação (dar novo significado a) de sentimentos e emoções.
A Arte é uma manifestação humana ancestral, um modo singular de conhecimento, de interpretação e intervenção, na realidade, que não se deixa substituir por nenhum outro (Barbosa e Sales, 1990). Experiência fundamental de liberdade de expressão, de memória e desenvolvimento da cultura, a produção artística tem a peculiaridade de transcender o tempo histórico, por meio de transgressões e rupturas, de projecções e criações imaginárias. Assim, a Arte é profundamente humanizadora, até mesmo quando devolve ao ser humano imagens de sua própria desumanização.

Para Duarte (2003) a finalidade da Arte-Educação é o de desenvolver uma atitude mais harmoniosa e equilibrada perante o mundo em que os sentimentos, a imaginação e a razão se integrem de forma a que o educando, através do contacto, da análise e da experiência com as diversas modalidades de expressão artística, elabore seus próprios sentidos em relação ao mundo à sua volta.
Segundo Torres, Coelho e Silva (2003), no processo de ensino-aprendizagem de Arte, o jovem deverá ter a oportunidade de:
■conviver com as diversas formas de Arte e com as diversas linguagens artísticas (música, artes plásticas e visuais, artes cênicas, dança…);
■experimentar a expressão de emoções, sentimentos e ideias pessoais por meio das diversas linguagens oferecidas pela arte;
■ampliar a percepção, a imaginação e a capacidade de expressão criativa;
■descobrir e aprimorar suas potencialidades em Arte;
■valorizar a Arte como forma de crescimento pessoal, como experiência lúdica e humanizadora;
■resgatar o saber artístico acumulado pela humanidade e expresso na produção artística dos diversos estilos e períodos da história da Arte;
■valorizar a Arte como forma de conhecimento, interpretação e transformação da realidade e reconhecer a transcendência da Arte como linguagem universal.
A expressão artística é um canal para confrontar e organizar concretamente as emoções e o pensamento. O pensar é um processo múltiplo e alternante e não é constituído exclusivamente pela palavra. Os procedimentos cognitivos inerentes a uma actividade artística não são, nem mais nem menos, importantes do que aqueles desenvolvidos numa actividade científica. Só é possível ao ser humano acumular conhecimentos graças à sua faculdade de simbolizar e a actividade artística é importante por estar directamente ligada à função simbólica.
O cultivo da criatividade é outro benefício da arte. Entende-se por criatividade “o processo de identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados.” O jovem criativo reflecte sobre si mesmo e sobre o mundo e age de forma a encontrar novas soluções para os desafios tornando-se protagonista de sua própria história.
Os educadores, pais e terapeutas devem ter o compromisso de mediar as experiências dos adolescentes nas actividades artísticas, para que eles possam vivenciar, eleger e incorporar valores positivos e éticos ao seu modo de viver e conviver.
Deste modo, poderemos acreditar na educação como fonte de transformações positivas para as futuras gerações. Depende de mim, de si e de todos nós!
Fonte:
BARBOSA, A.M, SALES, H.M. (org). (1990) O ensino da Arte e sua História. São Paulo: MAC/USP.
DUARTE, J. F.(2003). Porque Arte-Educação. São Paulo, Campinas: Editora Papirus.
MESQUITA, M.F.N.(2003). Valores Humanos na Educação: uma nova prática na sala de aula. São Paulo: Editora Gente.
TORRES, C. C, COELHO, M. M. I, SILVA, S. E.M.(2003) Manual do Professor- Arte. Rede Pitágoras: Belo Horizonte: Editora Universidade.
A Criança tem stress?

O stress tem-se tornado, nas últimas décadas, um dos temas mais populares de pesquisa na área da saúde mental. Entretanto, crenças que postulam a inexistência de stress em crianças, entre outros mitos, permanecem, ainda hoje, cristalizadas no senso comum. O stress pode apresentar-se na infância independentemente da classe e meio sócio-cultural ao qual a criança pertença.
O stress infantil, que não difere do adulto, pode ser definido como uma reacção do organismo através de alterações físicas e emocionais que ocorrem na vida da criança quando esta se depara com situações que a amedrontam, excitam, confundem, ou, que até, a fazem extremamente feliz. Qualquer situação que desperte uma emoção forte, boa ou má, que exija mudanças no modo de agir, pode ser considerada como um elemento stressante ou fonte geradora de stress. A reacção do organismo a situações que despertam algum tipo de tensão é uma consequência inevitável do processo de vida/crescimento e está presente desde o nascimento.
Quando a criança consegue utilizar estratégias de enfrentamento1 para restabelecer a homeostase, o stress é diminuído e o seu equilíbrio interno volta ao normal (stress positivo ou eustress). Por outro lado, se a tentativa de restabelecer o equilíbrio não for bem-sucedida devido a estratégias equivocadas, a criança começa, então, a adoecer (stress negativo ou distress)2. Neste caso, podem surgir problemas graves de saúde, de comportamento e dificuldades de relacionamento causando, consequentemente, distúrbios de atenção e concentração, dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar.
Mas, então, surge a questão: o que pode desencadear stress?
Primeiro é necessário esclarecer que tudo depende da avaliação que fazemos das situações que nos acontecem. Não é só o facto em si que gera stress mas, principalmente, a forma como o avaliamos entre positivo ou negativo. Por exemplo, o que para uma pessoa pode ser um evento devastador para outra pode ser considerado uma oportunidade de crescimento e aprendizagem.
As fontes geradoras de stress infantil podem ser divididas em externas e internas. As primeiras dizem respeito aos eventos que ocorrem na vida da criança e que ultrapassam a sua capacidade de adaptação. Já as segundas referem-se às características de personalidade, pensamentos e atitudes da criança frente aos momentos experienciados. Neste último caso, o stress pode ser criado pela própria maneira de perceber a si mesmo e ao mundo em redor.
Fontes Externas:
-Mudanças Constantes – casa, escola, país;-Actividades em excesso;
-Brigas e/ou separação dos pais;
-A Escola: ambiente físico desadequado, a conduta do professor, as formas de avaliação, a mudança de ciclos, a repetência;
-Morte na família;
-Exigência e/ou rejeição de colegas;
-Disciplina confusa – quando não há uma definição clara dos comportamentos que são ou não aceitáveis;
-Hospitalização e doenças;
-Nascimento de irmão;
Fontes Internas:
-Timidez – a criança tímida tende a isolar-se, fugir ou evitar certas situações cotidianas, “complexo de inferioridade”;
-Ansiedade – agitação, irritabilidade excessiva, intranqüilidade e medo de que algo ruim aconteça ameaçando-lhe a própria segurança;
-Castigos Divinos – medo das crianças de serem punidas por Deus;
-Formação das crenças irracionais – crenças irracionais são uma maneira distorcida e disfuncional de julgar as situações e estão ligadas a uma tendência particular de julgar negativamente a si mesmo, o mundo e as pessoas. Tais crenças constroem-se a partir do meio familiar, escolar, religioso, bem como da cultura em que a criança está inserida.
No quadro a seguir serão apresentados os sintomas mais frequentes relacionados ao stress infantil excessivo:

Pesquisadores de referência sobre o assunto apontam que a negação de pais e profissionais acerca da existência do stress infantil origina, cada vez mais, o agravamento dos problemas e sintomas de muitas crianças, na medida em que elas são privadas de tratamento.
Um estudo realizado pela psicóloga Eveline Cunha (2000) com 100 crianças do 2º ano de escolas públicas e privadas, de Juiz de Fora, Brasil, com idades entre 7 e 9 anos evidenciou através da Escala de Stress Infantil – ESI (Lipp e Lucarelli, 1998), que 25 crianças apresentavam médio e alto nível de stress. Baixo índice para as estatísticas no geral mas muito significativo para as 25 crianças e suas famílias que vivenciavam o problema sem o devido diagnóstico e orientação.
O psicólogo tem um importante papel neste contexto para auxiliar as crianças, os pais e os professores a identificar e a lidar com os agentes stressores de maneira a reduzir seus efeitos negativos, assim como, para propor estratégias preventivas.
Nas próximas semanas falaremos mais detalhadamente sobre algumas causas de stress infantil e as estratégias de como lidar com o stress.
Fonte:
■CARVALHO, E. (2000) Stress Infantil e Escolaridade: um estudo em escolas públicas e particulares de Juiz de fora” (bolsista do VII Programa de Bolsas de Conclusão de Curso de Graduação – BCCG/ UFJF) Universidade Federal de Juiz de Fora.
■FRANÇA, A C. & RODRIGUES, A .L. (1999) Stress e Trabalho: uma abordagem Psicossomática. São Paulo: Atlas.
■LIPP, M. (org). (1999) O Stress está dentro de você. São Paulo: Contexto.
■LIPP, M.E.N & LUCARELLI, M. D.M. (1998) Escala de Stress Infantil. São Paulo: Casa do Psicólogo.
■TANGANELLI, M.S.L. & LIPP, M.E.N. (1998) Sintomas de stress na rede pública de ensino. Estudos de Psicologia. São Paulo, vol.15, nº 3, p:17-27.
1 Enfrentamento: conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessiva ou acima de suas possibilidades (França e Rodrigues 1999).
2 Tanganelli e Lipp,1998
A lição do sorriso em todas as idades!
No passado dia 29 de Maio, um grupo de crianças e jovens (Messe de Amor) interessados em doar o seu tempo e carinho ao próximo e em conhecer outras realidades, se propuseram a visitar (já pela 3ª vez) o Lar de Idosos do Centro Cultural e Social de Santo Adrião em Braga. Nesta visita realizaram, ao meu lado, uma sessão de Yoga do Riso com muita energia e alegria. As gargalhadas foram intensas e as palmas estavam em bom som.
Observamos que não houve diferença entre a força dos miúdos e o entusiasmo dos mais velhos, mesmo estando estes em cadeiras de rodas ou impossibilitados de andar. Estávamos todos em sintonia partilhando o melhor de cada um: o sorriso e o abraço!!!
Vale destacar o grande empenho dos funcionários do Lar para tornar a vida dos internos um tanto mais colorida e saudável.
Agradecemos à todos do Lar pela acolhida e pela oportunidade que nos deram de dar significado positivo às nossas vidas!
domingo, 23 de maio de 2010
Dá um abraço?
Recebemos um e-mail indicando que dia 22 de Maio é o Dia do Abraço. Sendo verdadeiro ou não, resolvemos falar um pouco sobre este poderoso instrumento universal de conexão entre as pessoas, capaz de dar significado a alguns sentimentos aos quais a palavra, muita das vezes, não consegue significar.
Um abraço pode denotar muitas coisas, no entanto, está intrínseco a este acto a manifestação de carinho, de afecto e de sentimentos, a partilha de emoções, a demonstração de apoio e protecção.
O abraço não é exclusivo dos seres humanos. Os animais abraçam-se devido a um comportamento instintivo de protecção e carinho. Os seres humanos possuem a base instintiva do comportamento de abraçar, entretanto, conseguem atribuir significados múltiplos ao abraço devido às suas capacidades de raciocínio e de memória das emoções.
O abraço significa ligação e uma das primeiras ligações dos indivíduos é com a mãe. Estudos indicam que a oxitocina (hormona da “ligação e do amor” e que possui um papel importante nas emoções sociais, sendo também um bloqueador das hormonas que produzem stress) existe para a criação de laços maternais de confiança, laços de amizade e até para a atracção física.
Investigações na Universidade da Carolina do Norte têm demonstrado que abraçar aumenta os níveis de oxitocina (1):
-Mulheres e homens mostraram níveis mais altos de oxitocina após abraçar;
-Pessoas em relações amorosas apresentaram níveis maiores desta hormona;
-O abraço de um ente querido reduziu, num grupo de mulheres, os níveis de cortisol bem como produziu efeitos cardioprotetores diminuindo a pressão sanguínea e a frequência cardíaca. (Nota: o cortisol é uma hormona que aumenta a pressão sanguínea, o açúcar no sangue e prejudica o sistema imunitário);
-Bebés que não possuem contacto físico frequente com seus pais apresentam problemas comportamentais mais tarde com a família e grupo social.
Concluiu-se, então, que o abraço é bom para a saúde pois ajuda a restabelecer o equilíbrio psicofisiológico diante dos mais variados agentes stressores actuais, causa um aumento substancial do comportamento confiante já que, o contacto físico, cria uma ligação saudável entre as pessoas e promove o bem-estar.
Um abraço é tão bom!!! É através deste gesto que emoções, sentimentos e ideais são materializados. Abraçar faz com que tenhamos uma atitude mais positiva diante da vida e dá-nos a sensação de aconchego, de amparo e de protecção tornando-se um poderoso antídoto contra a depressão.
Não podemos nos esquecer de que um sorriso também nasce de um abraço!!!
Vejam este filme e abracem a quem lhes apetecer e anote os efeitos e resultados em sua vida. Depois venham partilhar connosco!
Estão preparados para este exercício tão agradável?
Nós estamos!!! Enviamos então o nosso abraço!!!!
(1) Fonte: http://www.institutodafelicidade.org
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Sorrisos felizes em Braga

Se o sol brindava-nos com um belo dia, a energia do grupo aquecia as nossas emoções e fomentava a partilha de experiências e conhecimentos. Pois, se estamos sempre dispostos a 1001 actividades, a gastos incontáveis em objectos desnecessários que se amontoam em nossas casas e não nos trazem o bem estar esperado, é tempo de investirmos em nós mesmos! O autoconhecimento, o desenvolvimento da autoestima e do optimismo são os elementos básicos para o encontro da felicidade, como afirmou um dos formandos:

Diz Saint-Exupéry: Um único evento pode despertar em nós um estranho totalmente desconhecido, então, depois do trabalho realizado, todos descobriram algo maravilhoso sobre si que desconheciam e exteriorizaram esse bem-estar através do riso.
A todos aqueles que estiveram conosco neste agradável investimento pessoal, o nossso muito obrigado!
Um sorriso especial aos colaboradores indirectos que contribuíram para a realização deste evento: Dr. Firmino Marques, Sr. Alberto Moreira e o querido amigo Marciano Silva.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Bandolins - Oswaldo Montenegro
Gosto desta música desde a adolescência... ah! música que dá voz ao sentimento!!! Bendita música!!!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
ATENÇÃO: ALTERAÇÃO DE DATA POR UM BOM MOTIVO!
Neste fim de semana acontecerá uma passeata para ajudar o Mário (http://vamosajudaromario.blogspot.com) que tem uma doença rara. Vários participantes do Workshop conhecem o Mário e queriam também participar deste evento.
Saiba mais em: http://www.saberesorrir.com
terça-feira, 4 de maio de 2010
7 de Maio: Dia do silêncio! Participe!
A Drª Angela Escada, psicóloga, escritora, formadora, ser humano belíssimo e nossa amiga, vai comemorar o Dia do Silêncio. Incrível não é???
Já paramos um minuto em silêncio para ouvir a nossa voz interior?

Repassamos o convite aqui no site na certeza de encontrarmo-nos todos neste dia especial!!
Por: Angela Escada.
Olá, no dia 7 de Maio é o dia do silêncio.
Silêncio exterior para ouvir a voz interior.
Estarei das 9hs da manhã até as 9hs da noite, recebendo as pessoas que desejem ter um momento especial para o seu silêncio.
O convite é extensivo a todas as pessoas de qualquer idade, raça, nacionalidade e localidade geográfica.
Como vai funcionar?
Seleccionei algumas técnicas e vamos desfrutar delas ao longo do dia.
Você pode vir a hora que lhe for mais conveniente. Se já estivermos a fazer uma técnica, peço que aguarde um pouco para se integrar na próxima técnica.
Se desejar vir de manhã e voltar no final do dia, venha!!! Quanto mais silêncio… melhor!
Estarei disponível a partir da 9hs e as pessoas não precisam confirmar a presença por email porque consegui um espaço bem grande e por isto não há limitação de nº de pessoas. Temos 300m2 para o nosso silencio.
Peço apenas que tragam almofada ou manta para estar mais confortável.
A morada é na Rua Nova das Icas, 42 – r/c, Leça da Palmeira, é o mesmo prédio onde tenho o consultório, porém nesse dia ficaremos no R/C.
Farei uma breve pausa de 10min as 11.50hs outra pausa de 20min as 14.30hs, outra pausa de 10min as 17.15hs.
Usando o conceito do filme “favores em cadeia”, informe e convide os seus familiares, os amigos, os colegas de trabalho, os vizinhos, as pessoas que precisam de uma “pausa”.
Qualquer dúvida, angelaescada.blogspot.com
Um abraceijo silencioso, Angela Escada
Depoimento dos queridos amigos do riso sobre o dia Mundial do Riso!!!!

Madalena David
Boa meninas. Pena não ter estado.
Ó… pra nós, todos felizes! A foto traduz bem o ambiente que se viveu… Fantástico!
Foi um privilégio ter comemorado o Dia Mundial do Riso no “Saber & Sorrir”! Este espaço do Porto prometeee…
Para quando o próximo encontro? )
Muito bem! muito bem! oyeheheheheh!!! que pena não ter ido ao Porto.
Yeeeeeeessssssss!!!!!!!! Foi mesmo lindoooooooooo!!!!!!! Obrigada Eveline e Maira, sem a v/ iniciativa nada disto teria sido possivel, vocês vão longe… continuem assim…
Adorei ter estado outra vez convosco manos do riso )))))
Ahahahahahahaahahaehheheheheeh
Pessoal nem sei como agradecer a vocês… na verdade foi o senso de solidariedade e o amor pelo riso que nos uniu… foi fantástico! Agradecemos os elogios e sabemos do pontecial de cada um em brilhar e oferecer paz e sorrisos!!! Brilhem!!!! Beijo grande!
Nada se compara a um sorriso, mas nada é igual a uma gargalhada em conjunto.
Do pequeno Francisco (elemento mais novo) à Maria Teresa (elemento com mais experiência de vida): Uma gargalhada do fundo do coração.
Aos que não puderam comparecer juntem-se a nós e vejam o quanto o riso faz bem à saúde (física e emocional) e nos proporciona uma indescritivel qualidade de vida.
A todos: SORRIAM E SEJAM FELIZES!!!
sábado, 1 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
DIA DO VOLUNTÁRIO U.PORTO - 28 DE ABRIL DE 2010
Repassando o convite!!!! Vale a pena presenciar....

Exm.os Senhores,
A Comissão de Voluntariado da U.Porto tem a honra de convidar V. Exa para participar nas actividades do Dia do Voluntário da U.Porto, a ter lugar no próximo dia 28 de Abril, às 9h45, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto.
Esta iniciativa pretende sensibilizar toda a comunidade académica, principalmente os estudantes, para a importância do voluntariado, promover a reflexão sobre as possíveis áreas de intervenção neste domínio, envolver as diversas organizações de voluntariado e reconhecer publicamente o papel exemplar de alguns voluntários em diferentes áreas da sua intervenção.
O Programa do Dia do Voluntário da Universidade do Porto inclui vários Workshops simultâneos sobre distintas áreas, a apresentação da nova Plataforma de Gestão de Voluntariado, a entrega do prémio ao vencedor do concurso "Logótipo do Voluntariado da U.Porto" e ainda, para finalizar, a cerimónia de distinção e reconhecimento de alguns dos estudantes voluntários que mais se destacaram no ano passado.
A U.Porto reconhece e valoriza o voluntariado enquanto actividade inerente ao exercício da cidadania plena e enquanto dever de responsabilidade social, como forma de colaboração na construção de uma sociedade mais justa, mais humana e mais solidária.
Na expectativa de poder contar com a presença de V. Exa., apresento os melhores cumprimentos.
A Coordenadora da Comissão de Voluntariado da U.Porto
Maria de Lurdes Correia Fernandes
Vice-Reitora
Inauguração da Escola do Riso, explosão de gargalhadas pela paz!
A Escola do Riso é um projecto de Joanne Gribler, mais conhecida por Ana Banana, e de Jörg Helms, que nos últimos anos têm difundido o yoga do riso em Portugal, percorrendo o país de Norte a Sul para formarem líderes do riso. «É mesmo a realização de um sonho», contou Jorg, entusiasmado com a inauguração da escola, explicando que as instalações funcionarão como Quinta Pedagógica da Conservação da Alegria e como Centro Cultural, uma vez que contarão com oficinas diversas.

Para inaugurar a escola o mais apropriado foi começar com a formação de Lìderes de yoga do riso nas novas instalações. A formação começou no sábado e durou três dias, sendo que, no domingo, os formandos tiveram a oportunidade de demonstrar, durante a inauguração pública, o que aprenderam na formação. Na segunda-feira, realizaram uma demonstração final, em um infantário, um lar de idosos e em uma agência bancária da cidade de Lousã.
Uma sessão de yoga do riso consiste numa actividade lúdica onde se intercalam exercícios de respiração e alongamentos yoga com exercícios de riso. É uma actividade de catarse colectiva através do riso, dinamizada por um líder. Na realidade, é uma ginástica da gargalhada com consequências também terapêuticas. Foi desenvolvida pelo médico indiano Dr. Madan Kataria e sua esposa Madhuri Kataria.
Estar presente na inauguração da Escola do Riso e assistir, naquele momento histório, o nascimento (natural) do “bebé”, já designado a espalhar sorrisos e alegrias, foi realmente uma emoção ”fabulástica”!
Envolvidos neste ideal, o Saber e Sorrir renova a sua missão de contagiar as pessoas e toda a humanidade com muitos sorrisos que acabem por transformar o mundo em uma casa de paz!

Você está disposto a juntar-se à nós?
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Suicidio e Resiliência
Casos como este acontecem com muita frequência em Portugal. Estudos realizados pela Sociedade Portuguesa de Suicidologia indicam que a segunda maior causa de morte entre os adolescentes é o suicídio, sendo a primeira causa os acidentes de viação. “A idade com que as pessoas se suicidam tem vindo progressivamente a decrescer”, existindo “em idades mais precoces, como na infância”, sublinhou Maria Manuela Correia da direção do Núcleo de Estudos do Suicídio (NES) do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria, em Lisboa (fonte: sapo on line, 13 de Março de 2010, 10:35)
Estas estatísticas fazem com que nós: pais, educadores, psicólogos e a comunidade em geral, paremos para reflectir.
O que está a acontecer com nossas crianças e jovens? O que está a ocorrer no seio das famílias? O que está a passar na comunidade e sociedade em que estes jovens estão inseridos?
Existem uma série de reflexões a fazer que não se esgotarão neste artigo. Mas vejamos alguns aspectos.
As causas que levam ao suicídio podem ser múltiplas. No caso do rapaz, que se suicidou atirando-se da janela do prédio do nosso amigo, a causa apontada foi o fracasso escolar e a não possibilidade de conquistar a tão sonhada vaga na universidade; para outros jovens é a pressão na escola – como o Bullying, ou seja, os actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou “valentão”) ou grupo de indivíduos com o objectivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender, história tão falada ultimamente nos telejornais; já para outros adolescentes as perdas amorosas e a briga com os namorados/as são momentos insuportáveis e já para outros é a desestruturação familiar, a quebra de vínculos, a falta de amor que impulsiona a acção de tirar a própria vida.
Mas, em todos os casos, é preciso avaliar: o que falta no conjunto dos elementos sociais (família, escola, sociedade) que não desenvolvem, ensinam, orientam, estratégias capazes de fazerem estes jovens superarem as frustrações naturais da idade e da vida?
Podemos dizer que há falta de uma disciplina importante na “vida escolar” e na “escola da vida”: a resiliência. Preocupamo-nos em dar o melhor aos filhos, as melhores condições de estudo, de casa, de roupas, os melhores telemóveis… cobramos e exigimos implacavelmente todo o esforço realizado em nome deles. Queremos as melhores notas, o melhor comportamento, o melhor feitio mas esquecemo-nos de fornecer-lhes os alicerces básicos para esta construção: amor, carinho e uma boa dose de exemplo. Sim, exemplo de paciência, de resiliência diante das dificuldades da vida.
Muitos jovens preferem a morte por não encontrarem mecanismos que façam superar os problemas do dia-a-dia. Foram orientadas a acreditarem que precisam ser perfeitos, ou que a vida sem alguém não faz sentido ou que não é possível reagir diante de uma ameaça, de uma violência.
Por isso, propomos aulas teóricas e práticas de resiliência!
A resiliência é a “Capacidade profunda para a superação de crise em situações adversas, estando presente em indivíduos, comunidades e instituições” (Nunes, 2007).
O ser resiliente possui um olhar positivo sobre a adversidade e desenvolve características como:
■Iniciativa (acção) – não espera que os problemas se resolvam do nada. Age procurando mudança e melhoria;
■Perseverança – constância nas acções – não desiste com facilidade;
■Coragem - Firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses, os sofrimentos. Procura não se deixar abater;
■Encorajamento – incentiva a si mesmo e os outros para ir em frente;
■Esperança – encontrar os meios para atingir os objectivos, crença de que tudo acabará por correr bem;
■Fé - Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro;
■Optimismo - Acreditar que os infortúnios são passageiros e que tudo resultará da melhor maneira possível;
■Sentido de vida ou objectivo de vida – O que quero para a minha vida? Aonde pretendo chegar? O que me faz feliz? Confrontar o que é possível e aceitar o que não pode ser mudado;
■Estabelece relações de apoio e colaboração com outras pessoas.
De acordo com estudos realizados por Seligmam (2005) para se conseguir o bem-estar e a felicidade é necessário perceber como as pessoas interpretam os momentos de crise e como passam por eles. Pessoas não resilientes adoecem e deprimem-se com mais frequência, têm maior probabilidade de cometer suicídios e não encontram o bem-estar desejado por não encontrarem estratégias eficientes para superarem os problemas naturais da vida, deixando-se levar pelo pessimismo, ou seja:
■Pela tendência em acreditar que as vicissitudes são irremovíveis, que minam todas as nossas actividades e
■Pelos sentimentos de impotência e incapacidade que geram desespero;
Por isso está mais do que na hora de investirmos no desenvolvimento de nossas capacidades de superação e de optimismo diante da vida. Valorizá-la e usufruir do melhor que ela nos tem a oferecer. Vamos construir um mundo mais resiliente?
Fonte:
Seligman, M. (2005) APRENDA A SER OPTIMISTA. Tradu�o de Alberto Lopes.
sapo on line, 13 de Mar�o de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
A paz em você
A palavra paz costuma estar nos discursos de todas as pessoas.
Seja o político influente, o religioso, a mãe de família, o patrão ou o empregado, todos afirmam desejar a paz.
Contudo, é comum a percepção de que a paz é algo que se produz no exterior e por obra de outros.
Deseja-se a paz à custa de atos alheios.
Se ela não se faz presente, entende-se que a culpa é de terceiros.
Culpa-se o governo pelos estrépitos das ruas.
Culpam-se os políticos pela cultura de desonestidade que prejudica a tranquilidade.
Sempre são os outros os responsáveis.
Entretanto, toda realização legítima e duradoura começa no indivíduo.
As ideias surgem nas mentes de alguns, alastram-se, convertem-se em atos e gradualmente tomam corpo no meio social.
Toda conquista positiva perfaz esse caminho para se converter de ideia de poucos em realidade de muitos.
Com a paz não pode ser diferente.

Mas, em relação a ela, ainda há uma peculiaridade.
A genuína pacificação se opera no íntimo do ser.
O exterior tumultuado pode constituir um desafio à preservação da harmonia interior.
Ocorre que o silêncio do mundo não induz à paz interna.
Em geral, quem tem a consciência pesada busca se agitar bastante, a fim de não se deter na própria realidade.
Como algo interno, a paz legítima é uma construção pessoal e intransferível.
Ninguém se pacifica à custa do semelhante.
Um ser iluminado pode dar exemplos, conselhos e lições.
Contudo, pacificar-se é um processo de dignificação, que só o próprio interessado pode realizar.
Ele pressupõe a compreensão de que atos indignos sempre têm tristes consequências.
Ninguém adquire plenitude interior sem agir com dignidade e sem dominar seus pensamentos e sentimentos.
A entrega ao crepitar das paixões apenas complica a existência.
Os gozos mundanos são momentâneos, ao passo que a lembrança do que se fez dura bastante.
Não há como viver em paz e desfrutar de vantagens indevidas, prejudicar os semelhantes e fazer o que a consciência reprova.
O requisito básico da paz é a tranquilidade de consciência.
Para isso, é preciso tornar-se senhor da própria vontade.
Hábitos de longa data não somem em um repente.
Enquanto eles são dominados, a vontade precisa ser firme.
Para não viver torturado por desejos ilícitos, também se impõe deter o olhar no que de belo há no mundo.
Sem angústia, mas com a firme intenção de corrigir-se aos poucos, direcionar a própria atenção e o próprio querer para atividades dignas.
Devagar, surge o prazer de ser trabalhador, digno e bondoso.
Como resultado, faz-se a paz no íntimo do ser.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 19.03.2010.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Benevolência

Aprendamos sinonímia de ordem moral, no dicionário da Natureza:
Crítica destrutiva - labareda sonora.
Azedume - estrada barrenta.
Irritação - atoleiro comprido.
Indiferença - garoa gelada.
Cólera - desastre à vista.
Calúnia - estocada mortal.
Sarcasmo - pedrada a esmo.
Injúria - espinho infecto.
Queixa repetida - tiririca renitente.
Conversa desnecessária - vento inútil.
Preconceito - fruto bichado.
Gabolice - poeira grossa.
Lisonja - veneno doce.
Engrossamento - armadilha pronta.
Aspereza - casca espinhosa.
Pornografia - pântano aberto.
Despeito - serpente oculta.
Melindre - verme dourado.
Inveja - larva em pencas.
Pessimismo - chuva de fel.
Espiritualmente, somos filtros do que somos. Cada pessoa recebe aquilo que distribui.
Se esperamos pela indulgência alheia, consignemos as manifestações que nos pareçam indesejáveis e, evitando-as com segurança, saberemos cultivar a benevolência, no trato com o próximo, para que a benevolência se nos faça auxílio incessante, através dos outros.
Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A. Da obra: Brilhe Vossa Luz. Emmanuel.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Novo Tempo - Ivan Lins / Vitor Martins
Um novo tempo... apesar dos castigos...
Assim começa Ivan Lins esta bela canção!
Estamos na luta...
Que a nossa esperança seja mais que vingança... seja sempre o caminho que se deixa de herança...
Esta é a herança que quero deixar para todos: esperança!!!
Escutatórias - Rubem Alves
ESCUTATÓRIA - RUBENS ALVES
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade: A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração... E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos... Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Vejam a semelhança... Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio... Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas. Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos... Pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades. Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado. Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou. Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. E, assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência... E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia... Que de tão linda nos faz chorar. Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Boas Notícias!
http://www.apcoaching.pt
A APCoaching está alinhada com uma forma de Coaching que honra o Cliente (Coachee) como perito na sua vida e trabalho, acreditando que todo o Cliente é criativo, possui recursos e constitui um todo. De acordo com este fundamento a responsabilidade do Coach é:
Garantir que o Processo segue a metodologia de base do Coaching;
■Descobrir, clarificar e alinhar-se com o que o Cliente pretende alcançar;
■Estimular a auto-descoberta do Cliente;
■Procurar soluções e estratégias geradas pelo Cliente para que possa espelhá-las;
■Eleger o Cliente como responsável pelas suas acções.
Segundo a APCoaching, o Coaching é uma Relação profissional orientada para alcançar um objectivo inicialmente acordado pelo Cliente, auxiliando-o assim a produzir resultados extraordinários na sua vida, carreira, negócio e organizações. Nesta Relação profissional que se desenrola em várias Reuniões/Sessões, é fundamental respeitar a Agenda do Cliente e o seu Quadro de Referência, assegurando ao mesmo tempo a Confidencialidade de todo o Processo.
Boas Notícias!!!!!
A Sociedade Mundial da Cegueira

Leonardo Boff *
O poeta Affonso Romano de Sant'Ana e o prêmio Nobel de literatura, o português José Saramago, fizeram da cegueira tema para críticas severas à sociedade atual, assentada sobre uma visão reducionista da realidade. Mostraram que há muitos presumidos videntes que são cegos e poucos cegos que são videntes.
Hoje propala-se pomposamente que vivemos sob a sociedade do conhecimento, uma espécie de nova era das luzes. Efetivamente assim é. Conhecemos cada vez mais sobre cada vez menos. O conhecimento especializado colonizou todas as áreas do saber. O saber de um ano é maior que todo saber acumulado dos últimos 40 mil anos. Se por um lado isso traz inegáveis benefícios, por outro, nos faz ignorantes sobre tantas dimensões, colocando-nos escamas sobre os olhos e assim impedindo-nos de ver a totalidade.O que está em jogo hoje é a totalidade do destino humano e o futuro da biosfera. Objetivamente estamos pavimentando uma estrada que nos poderá conduzir ao abismo. Por que este fato brutal não está sendo visto pela maioria dos especialistas nem dos chefes de Estado nem da grande mídia que pretende projetar os cenários possíveis do futuro? Simplesmente porque, majoritariamente, se encontram enclausurados em seus saberes específicos nos quais são muito competentes mas que, por isso mesmo, se fazem cegos para os gritantes problemas globais.
Quais dos grandes centros de análise mundial dos anos 60 previram a mudança climática dos anos 90? Que analistas econômicos com prêmio Nobel, anteviram a crise econômico-financeira que devastou os países centrais em 2008? Todos eram eminentes especialistas no seu campo limitado, mas idiotizados nas questões fundamentais. Geralmente é assim: só vemos o que entendemos. Como os especialistas entendem apenas a mínima parte que estudam, acabam vendo apenas esta mínima parte, ficando cegos para o todo. Mudar este tipo de saber cartesiano desmontaria hábitos científicos consagrados e toda uma visão de mundo.
É ilusória a independência dos territórios da física, da química, da biologia, da mecânica quântica e de outros. Todos os territórios e seus saberes são interdependentes, uma função do todo. Desta percepção nasceu a ciência do sistema Terra. Dela se derivou a teoria Gaia que não é tema da New Age; mas, resultado de minuciosa observação científica. Ela oferece a base para políticas globais de controle do aquecimento da Terra que, para sobreviver, tende a reduzir a biosfera e até o número dos organismos vivos, não excluídos os seres humanos.
Emblemática foi a COP-15 sobre as mudanças climáticas em Copenhague. Como a maioria na nossa cultura é refém do vezo da atomização dos saberes, o que predominou nos discursos dos chefes de Estado eram interesses parciais: taxas de carbono, níveis de aquecimento, cotas de investimento e outros dados parciais. A questão central era outra: que destino queremos para a totalidade que é a nossa Casa Comum? Que podemos fazer coletivamente para garantir as condições necessárias para Gaia continuar habitável por nós e por outros seres vivos?
Esses são problemas globais que transcendem nosso paradigma de conhecimento especializado. A vida não cabe numa fórmula, nem o cuidado numa equação de cálculo. Para captar esse todo precisa-se de uma leitura sistêmica junto com a razão cordial e compassiva, pois é esta razão que nos move à ação.
Temos que desenvolver urgentemente a capacidade de somar, de interagir, de religar, de repensar, de refazer o que foi desfeito e de inovar. Esse desafio se dirige a todos os especialistas para que se convençam de que a parte sem o todo não é parte. Da articulação de todos estes cacos de saber, redesenharemos o painel global da realidade a ser compreendida, amada e cuidada. Essa totalidade é o conteúdo principal da consciência planetária, esta sim, a era da luz maior que nos liberta da cegueira que nos aflige.
[Autor de A nova era: a consciência planetária, Record (2007)]
* Teólogo, filósofo e escritor
segunda-feira, 1 de março de 2010
2ª edição do Workshop despertou muitos sorrisos e superou o mau tempo!



Saldo final? Muito positivo!!

Obrigada a todos! Com muitos sorrisos.
A Equipa Saber e Sorrir